Com a aprovação pelo Parlamento da Lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo aprovado, muito se tem falado sobre as questões de inconstitucionalidade que a mesma colocará, por não permitir, ainda, a adopção de crianças pelos casais constituídos ao abrigo da nova lei.
Muito se tem discutido, muito se irá ainda discutir e, creio, numa tónica predominantemente jurídica. Como se a adopção fosse apenas uma questão jurídica, de direitos, liberdades e garantias!... A este propósito, ver, por exemplo, a notícia publicada no jornal iOnline.
A verdade é que ainda não me dei conta de assistir a alguém discutindo este assunto numa perspectiva psicológica. Neste contexto, creio que o conhecimento existente sobre a aprendizagem social não pode deixar de ser considerado...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Excelente post.
Gostava ver uma tomada de posição por parte da Ordem dos Psicólogos.
Comento citando um post do blogue dos membros da Democracia Directa.
"Democracia representativa e o desprezo do povo na negação do referendo homossexual
A Assembleia da República perde hoje, 8 de Janeiro de 2010, a possibilidade de promover a democracia directa através de um referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ainda mais quando existe, de acordo com as sondagens, uma maioria de cidadãos que se opõe a essa alteração da instituição do casamento que o PS, o Bloco de Esquerda, PC e PEV se aprestam a aprovar na Assembleia da República, hoje, dia 8-1-2010.
É nestas alturas que se compreende a obsolescência da democracia representativa e a necessidade de aplicação da democracia directa. Não se pode desprezar o povo.
January 8th, 2010 | António Balbino Caldeira"
in http://democraciadirecta.biz/blogue/
Enviar um comentário